terça-feira, 4 de dezembro de 2012

MEOB nas escolas: Debate Semana da Consciência Negra

Debate Semana da Consciência Negra - E.E. Prof. Giulio David Leone  - Parte 1 

 
Semana da Consciência Negra - Parte 1 from Claudemir on Vimeo.

Debate Semana da Consciência Negra - E.E. Prof. Giulio David Leone  - Parte 2


Consciência Negra 2 from Claudemir on Vimeo.

Atenção: Documento importante em toda comunicação do professor com a escola , DE e SE.

Atenção professor(a): 
Você deve utilizar esse documento padrão em toda comunicação com os órgãos públicos que está inserido. Fazê-lo em duas vias , sempre protocolar uma e aguardar o prazo legal, 10 dias para a resposta.
Caso não saiba como agir diante da resposta ou tenha dúvidas procure o sindicato, na figura de um de seus conselheiros ou o RE de sua escola.
Esse documento legitima a comunicação do professor com respaldo legal.


Modelo de Requerimento Padrão


ILMO (A). SR (A). DIRETOR (A) DA E.E. _________________

Eu,________, brasileira, estado civil ____, professor (a), portador (a) da cédula de identidade RG nº ____, inscrito (a) no CPF/MF sob o nº __, residente e domiciliado (a) à ______, nº _______, complemento ___, Bairro ___, São Paulo – SP, CEP     ____, venho respeitosamente à presença Vossa Senhoria, com fundamento no artigo 5º, incisos XXXIII e XXXIV da Constituição Federal, artigo 114 da Constituição Estadual, bem como disposições da Lei nº 10.261/68, informar e ao final REQUERER o que segue: 
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 

Caso Vossa Senhoria não possa atender ao solicitado, ou tenha parecer divergente, informar os motivos fáticos e legais justificando-os através de documento oficial, que servirá para a defesa de meus interesses. 

Por fim, requeiro seja o presente respondido no prazo de 10 (dez) dias úteis, em conformidade com o artigo 114 da Constituição Estadual. Ressalte-se que, nos termos do artigo 24 da Lei nº 10.177/98, a 

Administração Pública em nenhuma hipótese, poderá recusar-se a protocolar a petição sob pena de responsabilidade do agente.

 Termos em que,
 Peço deferimento.

 São Paulo, ____ de ______________ de ________.


 ___________________________________________

Assinatura.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Convite: Atividades da Semana da Consciência Negra


A APEOESP Subsede Sul - Santo Amaro convida todos os professores, alunos e comunidade para participarem das  atividades sobre Consciência Negra que serão desenvolvidas  no dia 24/11/2012 às 14h00, na Rua Cerqueira César, 480/484 -  Santo Amaro.


Convidamos também a todos os professores e alunos para apresentarem seus projetos e/ou atividades sobre a semana da consciência negra desenvolvidos em suas escolas. 


Sua participação é muito importante! 


Confira o cronograma das atividades no cartaz  abaixo:


sábado, 1 de setembro de 2012

Pela verdadeira democratização da vida sindical na APEOESP.




Pela verdadeira democratização da vida sindical na APEOESP.

A tarefa de democratizar o sindicato extrapola a organização dos ativistas no interior dos locais de trabalho, pressupõe também a sua integração no cotidiano do sindicato. Isso implica na constituição de instâncias na entidade (conselhos de representante de escola, por exemplo) que permitem integrar os trabalhadores ao sistema de decisões. Essa tarefa só estará completa se cada trabalhador compreender a importância de construir uma entidade combativa, democrática e com independência de classe.

Independência de classe: Praticar a independência de classe é lutar contra todas as formas de exploração capitalistas, contra todas as instituições que a elite rica utiliza para violar os direitos dos trabalhadores.  Nesse sentido,  é dever de todos os  trabalhadores  construir, pela base, uma programa que ao mesmo tempo  abarque as reivindicações específicas e mínimas de cada categoria ou seguimento dos trabalhadores e  também  as demandas políticas gerais da classe rumo a uma outra sociedade sem a existência de classes.   As organizações sindicais que estão sob o controle do estado, ou em conluio com os patrões (como a CUT e a Força Sindical, por exemplo) escolhem o caminho da submissão, pois não almejam uma tomada do poder, mas apenas o de amenizar o nível de exploração sem os questionar. Dessa forma, educam os trabalhadores de que seria possível alcançar a resolução dos problemas sociais pela parceria com os patrões e governos. Faz-se necessária a organização independente dos trabalhadores contra a reação burguesa, diante dos ataques e ofensivas patronais e dos governos contra os direitos mínimos desses trabalhadores. Essa organização independente, política e sindical pressupõe uma consciência de classe e uma ação classista, do contrário, não há conquistas.

Combatividade e democracia operária: Um sindicato combativo é aquele alicerçado pela mobilização dos trabalhadores, organizado nos locais de trabalho que deve assegurar a soberania de todos seus membros, sua autodeterminação, o controle por eles, das decisões e dos encaminhamentos adotados em suas organizações e nas suas lutas. Os sindicatos combativos são escolas para os trabalhadores, pois em suas atividades cotidianas, nas mobilizações e nas greves. Tornam-se espaços de formação, aprendizados e de planejamento de suas lutas, sendo uma “treinamento” para administrar a sociedade no futuro. Esse é um princípio fundamental, pois quando o poder de decisão é tomado somente “pelo andar de cima” (direção) não demora o surgimento dos processos de burocratização e de adaptação à barbárie reinante (capitulação aos agentes partidários que capturam o estado).  

Medidas para manter o sindicato em sintonia com a base:

·         Discutir todas as demandas da categoria com os trabalhadores nos locais de trabalho.
·         É salutar que os dirigentes sindicais não fiquem muito tempo “longe” dos locais de trabalho, deve-se limitar em seus estatutos o direito de reeleição em apenas dois mandatos consecutivos. (dois anos).
·         A remuneração do dirigente não deve ser maior do que o salário que ganharia se estivesse em seu local de trabalho.
·         Construir formas colegiadas de direção, com a rotação de dirigentes nas diferentes tarefas;
·         Reproduzir ações de companheirismo e fraternidade entre seus membros, combatendo  todas as formas de discriminação racial, sexistas  e homofóbicas. 
·         Todo apoio a outras entidades e movimentos sociais devem ser aprovadas pelas instâncias de base da entidade.
·         Limitar o uso dos equipamentos e recursos da entidade somente aos membros que estão à serviço da entidade e da luta dos trabalhadores, nunca em benefício pessoal da direção ou de qualquer membro da entidade. 

Participe conosco da construção da escola pública que queremos. Sugira, critique, opine. Organize sua escola, traga propostas, ideias.

Nossos Contatos :           
E-mail: educadores.organizadospelabase@gmail.com


sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Nossas Propostas Para uma Educação Pública e de Qualidade



Concepção de escola: Defendemos a escola de tempo integral, a combinação entre o ensino propedêutico e o ensino prático. Que o princípio educativo seja o trabalho (principal relação entre a sociedade e a natureza). E que sua principal função seja a construção da consciência de classe, e sua conclusão mais importante seja a constatação dos interesses irreconciliáveis entre a classe dominante (burguesia) e a classe dominada (trabalhadores). Educar para a cidadania é um engodo, pois ela desde os tempos da antiguidade é um conceito excludente (na Grécia antiga - Atenas, o cidadão era apenas o homem grego: escravos, mulheres e estrangeiros não eram cidadãos). Portanto, para a burguesia, cidadania significa consumidor. Para tanto essa escola deve ser pública-estatal laica, propiciadora da construção/apropriação do conhecimento e um dos instrumentos de construção do socialismo. A luta por ela implica na unidade das lutas sindical e educacional; é impossível que ela tenha qualidade sem o atendimento das nossas reivindicações salariais e funcionais; é uma utopia reacionária pensar em melhorar o ensino sem melhorar as condições de trabalho; 

Gestão Escolas: A direção de escola deve ser eleita pelo voto direto e secreto, com mandato de dois anos, revogável. Defendemos a eleição dos coordenadores pelos Conselhos de Escolas. Conselhos de Escola paritários e deliberativos em conjunto com a organização de grêmios livres, que teriam assento nesses Conselho de Escolas; 

Financiamento: Queremos também uma pretensa melhoria das verbas para a educação. Defendemos a imediata aplicação de 10% do PIB rumo aos 15%. Exigimos uma Petrobrás 100% estatal, com toda sua arrecadação voltada para as áreas sociais, garantindo 15% do PIB para a educação. Somos contra a política de fundos, portanto contra o Fundeb. Verbas públicas apenas para as escolas públicas e diretamente para a Unidade Escolar.

Plano de Carreira: Defendemos um sistema de carreira única e aberta, com reajustes lineares e evolução funcional por tempo de serviço e titulação, sem prazo de interstício. Escala de vencimento único para os trabalhadores em educação e sem limite de evolução dentro da escala, evolução funcional baseada no tempo de serviço e formação profissional, contra a avaliação de desempenho. Estabilidade para todos os OFA's e concurso público classificatório para os novos ingressantes.  Defendemos o piso do DIEESE por 20 h/aula, incorporação dos abonos e gratificações com extensão aos aposentados, reposição das perdas salariais, fim da promoção automática e redução do número de alunos por sala, 1/3 de hora-atividade rumo aos 50%, reequipamento de todas as escolas e melhoria da infra-estrutura didático pedagógica, etc. Jornada de 20h/aula de 45min sendo 5h de HTPC's e 5h em local de livre escolha. Número máximo de alunos por sala de aula de 15 para Ensino Fundamental Ciclo I, 20 para o Ciclo 11 e 25 para Ensino Médio. Somos contra a LC 1094/2009, que impõe as jornadas de 12h e 40h, com salário proporcional. Reajustes lineares para a categoria, incorporação e extensão aos aposentados de todas as gratificações, pagamento automático de todos os benefícios e progressões. Somos contra a política de gratificações e bonificações, inclusive as oriundas de avaliações de desempenho de professores e alunos. 

Avaliação: Defendemos que as avaliações devem ser diagnostica do processo ensino-aprendizagem e não dos agentes (professores e alunos) e estar a serviço de uma política educacional de total autonomia escolar, em função da classe trabalhadora. A avaliação educacional e da aprendizagem deve ser um processo de ruptura e continuidade feita pelo conjunto da comunidade escolar. Somos contra a inspeção escolar, defendemos a autonomia didática, pedagógica e administrativa.

Currículo: Para nós, os programas e as grades curriculares devem ser abertos, elaborados democraticamente e com ampla liberdade de cátedra. Defendemos também a obrigatoriedade de todos os níveis da educação básica, do ensino infantil ao ensino médio. Defendemos o fim do vestibular e o livre acesso a todos os que queiram entrar nas universidades públicas.

Formação dos Professores:
Defendemos a formação permanente dos professores nas universidades públicas, afastamento remunerado durante três meses a cada dois anos para cursos (atualização, aperfeiçoamento e especialização) e com vencimentos integrais para mestrado e doutorado.

Propostas de Plano de Carreira
  • Reajuste imediato 36,74% e incorporação das gratificações
  • Piso do Dieese R$ 2.519,97 por 20 horas.
  • Fim da meritocracia: carreira aberta
  • 10% do PIB em educação, rumo aos 15%
  • Verba pública  somente para escola pública
  • Formação continuada nas Universidades Públicas
  • Fim da aprovação automática
  • Jornada de trabalho com 50% de hora atividade
  • Redução de alunos por sala
  • Melhorar a intra-estrutura nas escolas
  • Concurso público  classificatório e estabilidades para os contratados (“0” e “F”)
  • Fim da escolinha eliminatória (3ª fase do concurso público)
  • Contratação de funcionários por concurso
  • Fim das cartilhas e do ensino voltado para metas estatísticas
  • Direção e Coordenação eleitas pela comunidade escolar
  • Fim das férias repartidas