terça-feira, 25 de junho de 2013

Enquanto a bola rola, falta saúde, falta transporte, falta escola...




Enquanto a bola rola, falta saúde, falta transporte, falta escola...

    Obviamente, no “país do futebol”, as contradições sociais são gritantes. E são essas contradições sociais profundas que estão causando a onda de protestos que tem sacudido a ordem do país, deixando a burguesia muito raivosa e muito preocupada, disposta a reprimir com total brutalidade os movimentos sociais organizados.
    Enquanto o Governo Federal e os Governos Estaduais estão gastando milhões na Copa das Confederações e na Copa do Mundo para produzir a imagem de um país bem-sucedido econômica e politicamente, a população trabalhadora e a juventude sofrem com empregos precários; sofrem com salários congelados; sofrem com transporte público caro e ruim; sofrem com hospitais públicos sem médicos, sem exames, sem remédios e inclusive sem leitos para atender os enfermos; sofrem com escolas públicas defasadas e lotadas de profissionais desestimulados face às políticas salariais de miséria destinadas à educação pública; sofrem com a falta de moradia e com alugueis caros; sofrem com a falta de reforma agrária e com a destruição das reservas indígenas; sofrem com a violência urbana...
    Concordamos com esse slogan do movimento social, enquanto a bola rola, falta hospital, falta transporte, falta moradia, falta salário, falta escola... A maioria do povo trabalhador não vive nas propagandas da Copa do Mundo ou nas propagandas da Copa das Confederações. 
   O trabalhador madruga cedo, pega filas intermináveis de congestionamento no trânsito, empilhado dentro de ônibus e dentro de metrôs caros e entupidos de gente para conseguir manter pelo menos a alimentação de suas famílias no final do mês... Enquanto os Governos gastam milhões com a Copa, os preços dos alimentos disparam, as passagens de ônibus sobem, as condições salariais ficam congeladas.  Por outro lado, quem critica o teatro desses governos nas ruas está sendo recebido a bombas, balas de borracha, cassetetes e prisões... Como não nos lembrar atualmente do saudoso e querido Renato Russo: Que país é esse?

   Enquanto a bola rola, falta salário, falta emprego, falta saúde, falta transporte, falta moradia, falta terra, falta escola... 

É essa grande FALTA que está sendo denunciada e é isso que tem provocado a ira dos governantes ligados ao PSDB, bem como a conivência e o silêncio perante a repressão por parte dos governantes do PT. Será que o povo se cansou de viver nessa FALTA que não acaba nunca mais? O trabalhador e a juventude estariam descobrindo que é possível viver em condições muito melhores do que o capitalismo tem nos condenado? É isso que está assustando a burguesia brasileira?

   As grandes mobilizações que sacodem o país sabem o quer: queremos um mundo melhor, queremos mudar o mundo. Nós, socialistas livres, estamos juntos nessa FANTÁSTICA LUTA!

Assinam esse documento:
www.socialistalivre.wordpress.com – Socialistas Livres
http://educaorgpelabase.blogspot.com.br  -  MEOB – Movimento de Educadores Organizados pela Base

Carta Aberta - EDUCAÇÃO: 10% do PIB já! Nenhum real a mais para a Copa e para as Olimpíadas!



CARTA ABERTA À COMUNIDADE ESCOLAR
                                       
Nós, professores da rede estadual de ensino do estado de São Paulo, executamos uma das mais importantes funções sociais, nossa profissão exige grande responsabilidade e somos submetidos a muitas horas de trabalhos diários, trabalhamos na maioria das vezes em mais de uma escola, convivemos com salas superlotadas, sofremos assédio moral constante por parte dos nossos gestores, nossas escolas estão sucateadas e ainda temos que conviver com salários muito baixos.
Não estamos aguentando! Muitos de nossos colegas já estão doentes!
Aqui em São Paulo estamos a mais de 15 anos sem receber aumento (não recebemos nem a reposição da inflação) nossas perdas salariais chegam a mais de 40%.  Se não bastassem esses absurdos, agora o governo dividiu também nossas férias em 2 períodos (15 dias em janeiro + 15 dias em Julho). E já estamos sendo convocados para trabalhar no recesso escolar. (depois do dia 15 julho) e Tudo isso, associado à aprovação automática (regra “imposta” pelo governo cujo princípio estabelece que alunos passam de ano/série sem os conhecimentos mínimos) tem prejudicado ainda mais a educação dos filhos da classe trabalhadora.  

EDUCAÇÃO: 10% do PIB já! 
Nenhum real a mais para a Copa e para as Olimpíadas!

Essa situação de calamidade pública ocorre por falta de investimentos, ou seja, os governos destinam pouquíssimo dinheiro para a educação. Você pode entender esse absurdo se observar a porcentagem do Produto Interno Bruto (PIB) que é destinada para a educação. A maior parte desse dinheiro fica nas mãos dos ricos, donos de bancos e empresários. A parte que deveria ir para a saúde, moradia,  transporte e educação são pequenas. Hoje, em tempos de COPA DAS CONFEDERAÇÕES, COPA DO MUNDO  E OLIMPÍADAS, estamos vendo que esse dinheiro está sendo “desviado” para construir grandes estádios que não serão utilizados  pela maioria da população.

Enquanto a bola rola, falta salário, falta emprego, falta saúde, falta transporte, falta moradia, falta terra, falta escola...

O trabalhador madruga cedo, pega filas intermináveis de congestionamento no trânsito, empilhado dentro de ônibus e dentro de metrôs caros e entupidos de gente para conseguir manter pelo menos a alimentação de suas famílias no final do mês... Enquanto os Governos gastam milhões com os eventos esportivos, os preços dos alimentos disparam, as passagens de ônibus sobem, as condições salariais ficam congeladas.  Por outro lado, quem critica “o teatro” desses governos nas ruas está sendo recebido a bombas, balas de borracha, cassetetes e prisões... Como não nos lembrar atualmente do saudoso e querido cantor Renato Russo: Que país é esse?

 


Contamos com a compreensão e ajuda de todos vocês, pois só assim esses problemas deixarão de existir! Lembramos que a participação da família na vida escolar dos alunos é de fundamental importância para o êxito do processo de ensino-aprendizagem.


Assinam esse documento:
http://educaorgpelabase.blogspot.com.br  -  MEOB – Movimento de Educadores Organizados pela Base – APEOESP
http://redeextremosul.wordpress.comRede de Comunidades do Extremo Sul de São Paulo-SP
www.socialistalivre.wordpress.com – Socialistas Livres  - MG

Pela imediata aplicação dos 10% do PIB na Educação Pública!



Pela imediata aplicação dos 10% do PIB na Educação Pública!

    Toda a população sabe que a educação em nosso país não vai nada bem, basta observar a situação das escolas públicas no Estado de São Paulo e veremos que muitas escolas não oferecem condições adequadas para que nossos filhos e filhas aprendam com tranqüilidade.
    São salas de aula superlotadas (pior que o ônibus que você pega pela manhã), falta de funcionários, falta de bibliotecas, falta de laboratório de ciências, falta de equipamentos esportivos, enfim, não existe o mínimo de estrutura para que os estudantes aprendam.
    Essa situação de calamidade pública ocorre por falta de investimentos, ou seja, os governos destinam pouquíssimo dinheiro para a educação. Você pode entender esse absurdo se observar a porcentagem do Produto Interno Bruto (PIB) que é destinada para a educação.
    O Produto Interno Bruto – PIB é a somatória de todos os bens econômicos e serviços produzidos por um país durante um ano. No caso do Brasil, esse montante, 2.194 trilhões de dólares, nos colocou na posição de sétima economia do mundo.
    O problema está na hora de dividir toda essa riqueza, infelizmente, a maior parte desse dinheiro fica nas mãos dos ricos, donos de bancos e empresários. A parte que deveria ir para a saúde, transporte e educação é pequena. Dessa forma, sobra ainda mais dinheiro para ricos.
    Então veja, investimos hoje, em média, 5% do PIB brasileiro em educação. Só para você ter uma idéia a África do Sul investe 5,4% do PIB em educação, a Bolívia 6,4%, o Yemem 9,6%, o México 5,4% e Cuba 9,1.  Investimos, portanto, bem menos que outros países em educação. 
    A Câmara dos Deputados aprovou a meta de 10% do PIB para a educação no novo PNE (Plano Nacional de Ensino), válido de 2013 a 2023 – o texto deve ainda ser aprovado pelo Senado e sancionado pela Presidência. Muitos comemoraram essa “conquista histórica”. Mas é necessário que se desmonte a falácia: o que foi aprovado não contempla em nada a nossa reivindicação, pois além de ser apenas uma meta – não há nenhuma punição prevista em caso de descumprimento – e só estar prevista para ser atingida no fim do período (2023), não há a garantia de que esse investimento será feito na educação pública, continuando a farra de repasses de dineiro público para empresários da educação privada manterem seus negócios via ProUni e Fies. Nos ultimos anos, inclusive, tiveram suas dívidas perdoadas em troca de bolsas de estudo. É o governo federal fazendo escambo com o mercado de diplomas.
 Vale dizer,ainda, que no antigo PNE, válido de 2000 a 2010, a meta de investimento era de 7% do PIB no fim do período, porém, este valor nunca fora cumprido e o percentual investido hoje, varia entre cerca de 4% e 5%. Tanto o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – 1995/2002 pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) –, quanto Luiz Inácio Lula da Silva – 2003/2010 pelo Partido dos Trabalhadores – chegaram a vetar o percentual de investimento, o que mostra uma semelhança entre ambos programas: defesa da educação de forma vazia e demagógica.
Os fatos se tornam ainda mais revoltantes quando olhamos para os dados de execução orçamentária de 2012 e constatamos como foi repartido o orçamento da União, destinando praticamente a metade do orçamento para o pagamento de juros e amortização da dívida pública, ou seja, metade do orçamento da União foi direto para a mão de credores (destes, 98% são bancos, fundos de pensão e/ou fundos de investimento), na medida em que para a educação são destinados míseros 3,18%.
  

     clique na imagem para melhor visualização 

    Só até junho deste ano, já foi gasto mais com amortização da dívida pública do que a previsão de investimento para todo ano em educação. 
 Queremos mais! 
    Queremos que todos os problemas educacionais, ocasionados pela falta de recursos, sejam resolvidos e, para isso, queremos que o governo invista 10% do PIB em educação imediatamente, não daqui a 10 anos, nossos filhos estudam hoje e queremos mais investimento em educação já.