quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Congresso Regional Apeoesp Santo AMARO - Defesa Tese 8 - MEOB - Movimento Educadores Organizados pela Base

Defesa Tese 8 - MEOB - Movimento Educadores Organizados pela Base - Somos professores da zona sul da cidade de São Paulo, organizados na Apeoesp, na luta por uma escola pública de qualidade para os trabalhadores; por uma prática sindical com independência de classe, combativa e alicerçada na ação dos trabalhadores organizados em seu local de trabalho.
http://educaorgpelabase.blogspot.com.br/

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

CONGRESSO DA APEOESP - 2016 - Subsede Santo Amaro

 

CONGRESSO DA APEOESP - 2016
 
Resultado da Subsede Sul Santo Amaro - maior subsede da Apeoesp:
 
Oposição obtém grande vitória no Encontro da Zona Sul/SP
Total da Regional em disputa: 

- MEOB -109
- Op. Alternativa-93
- CTB - 81
- BLOCO - 56
-Reviravolta(PSTU) - 22

Total: 361
 
Dentro da Oposição vitória da CSP-Conlutas:
MEOB/CSP-Conlutas - 109
Alternativa93
Reviravolta (PSTU) -22

Total= 224


Total das Oposições: 280
 
Outras forças:
CTB=81
Bloco/Intersindical-56
 
PARABÉNS AOS PROFESSORES DA CSP-CONLUTAS NESSA IMPORTANTE VITÓRIA DO MAIOR ENCONTRO DA APEOESP.

Leia: a Tese Vencedora em:

Pela verdadeira democratização da vida sindical na APEOESP.





     A tarefa de democratizar o sindicato extrapola a organização dos ativistas no interior dos locais de trabalho, pressupõe também a sua integração no cotidiano do sindicato. Isso implica na constituição de instâncias na entidade (conselhos de representante de escola, por exemplo) que permitem integrar os trabalhadores ao sistema de decisões. Essa tarefa só estará completa se cada trabalhador compreender a importância de construir uma entidade combativa, democrática e com independência de classe.

Independência de classe: Praticar a independência de classe é lutar contra todas as formas de exploração capitalistas, contra todas as instituições que a elite rica utiliza para violar os direitos dos trabalhadores. É dever de todos os  trabalhadores  construir, pela base, um programa que abarque as reivindicações específicas e mínimas de cada categoria ou seguimento dos trabalhadores e  também  as demandas políticas gerais da classe rumo a uma outra sociedade sem a existência de classes.   
As organizações sindicais que estão sob o controle do estado, ou em conluio com os patrões e governos (como a CUT e a Força Sindical, por exemplo) escolhem o caminho da submissão, pois não almejam uma tomada do poder, mas apenas o de amenizar o nível de exploração sem os questionar. Dessa forma, educam os trabalhadores de que seria possível alcançar a resolução dos problemas sociais pela parceria com os patrões e governos. Faz-se necessária a organização independente dos trabalhadores contra a reação burguesa, diante dos ataques e ofensivas patronais e dos governos contra os direitos mínimos desses trabalhadores. Essa organização independente, política e sindical pressupõe uma consciência de classe e uma ação classista, do contrário, não há conquistas.
Combatividade e democracia operária: Um sindicato combativo é aquele alicerçado pela mobilização dos trabalhadores, organizado nos locais de trabalho que deve assegurar a soberania de todos seus membros, sua autodeterminação, o controle por eles, das decisões e dos encaminhamentos adotados em suas organizações e nas suas lutas. Os sindicatos combativos são escolas para os trabalhadores, pois em suas atividades cotidianas, nas mobilizações e nas greves. Tornam-se espaços de formação, aprendizados e de planejamento de suas lutas, sendo um “treinamento” para administrar a sociedade no futuro. Esse é um princípio fundamental, pois quando o poder de decisão é tomado somente “pelo andar de cima” (direção) não demora o surgimento dos processos de burocratização e de adaptação à barbárie reinante (capitulação aos agentes partidários que capturam o estado).  

Medidas para manter o sindicato em sintonia com a base:
Discutir todas as demandas da categoria com os trabalhadores nos locais de trabalho.
É salutar que os dirigentes sindicais não fiquem muito tempo “longe” dos locais de trabalho, deve-se limitar em seus estatutos o direito de reeleição em apenas dois mandatos consecutivos. (dois anos).
A remuneração do dirigente não deve ser maior do que o salário que ganharia se estivesse em seu local de trabalho.
Construir formas colegiadas de direção, com a rotação de dirigentes nas diferentes tarefas;
Reproduzir ações de companheirismo e fraternidade entre seus membros, combatendo  todas as formas de discriminação racial, sexistas  e homofóbicas. 
Todo apoio a outras entidades e movimento social deve ser aprovado pelas instâncias de base da entidade.
Limitar o uso dos equipamentos e recursos da entidade somente aos membros que estão à serviço da entidade e da luta dos trabalhadores, nunca em benefício pessoal da direção ou de qualquer membro da entidade.